PROFICIÊNCIA INGLESA NA AVIAÇÃO: UMA ANÁLISE DE ERROS COMUNICATIVOS FATAIS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES ENGLISH PROFICIENCY IN AVIATION: AN ANALYSIS OF FATAL COMMUNICATIVE ERRORS AND ACCIDENT PREVENTION MEASURES
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Resumo
Este estudo analisou como a falta de proficiência em língua inglesa contribuiu para a ocorrência de acidentes aéreos na aviação comercial internacional das décadas de 70 e 90, fazendo um estudo de caso do desastre Tenerife. Caracterizou-se como uma pesquisa descritiva bibliográfica de natureza qualitativa, fundamentada em estudos precedentes sobre o tema, regulamentações e documentos. O estudo descreveu o uso da língua inglesa tanto por falantes L1 (primeira língua) como L2 (segunda língua) na comunicação bilateral piloto-controlador de tráfego aéreo e como a falha comunicativa pode conduzir a um acidente. Observou-se que não somente aqueles que possuem o inglês como segunda língua, mas também pilotos e controladores que o tem como idioma materno estão sujeitos à falha comunicativa durante suas operações. Sugere-se, dessa forma, que testes de avaliação e treinamentos para uso do ACT, implantados nos países membros, considerem as particularidades idiossincráticas de sua L1 a fim de evitar fenômenos como a alternância de código linguístico. Além do mais, esta pesquisa conclui sugerindo a necessidade de desenvolver estudos destinados à análise do comportamento do indivíduo frente a uma linguagem franca a tendência de usá-la no seu aspecto natural, isto é, o inglês coloquial e comum para aqueles que possuem a língua inglesa como idioma materno, para que, assim, possam existir mais contribuições para uma comunicação livre de erros e segura na aviação.
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