O CUMPRIMENTO DOS REGULAMENTOS AERONÁUTICOS NA INSTRUÇÃO AÉREA E SUA EFICÁCIA NA FORMAÇÃO DO PILOTO PRIVADO DE AVIÃO
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Resumo
Este artigo tem por objetivo investigar o treinamento de Piloto Privado de Avião frente ao cumprimento dos regulamentos aeronáuticos nacionais aplicáveis, com o intuito de averiguar se as normatizações estão sendo cumpridas e, de consequência, se o treinamento praticado no mercado brasileiro consegue, de fato, preparar os futuros pilotos para o desenvolvimento de habilidades e competências capazes de solucionar problemas quando em voo solo. Para isso, a pesquisa busca, por meio de uma metodologia de abordagem qualitativa-quantitativa, a partir de levantamento documental, bibliográfico e de campo – aplicação de questionário –, estruturar o seu corpus. O estudo de campo contou com 101 participantes que responderam ao questionário na plataforma Google Forms, de 16 a 20 de abril de 2021. Como resultado, identificou-se que 63,4% dos participantes consideram o treinamento bom para situações adversas aptos para solucioná-las caso estejam em voo solo; entretanto, também foi identificado que 64,4% do total de pilotos não passaram por uma situação problema, o que pode evidenciar que, em uma situação real, tal aptidão não se confirme. Nem todos receberam o ensino de acordo com o que regem os regulamentos, pois foram constatadas inconformidades entre as horas praticadas para voo solo, navegação, briefing e debriefing e as determinadas nesses normativos. Diante dessa realidade, conclui-se que, para diminuir os riscos operacionais, o ensino baseado em cenário, proposto pela normatização em vigor, seja amplamente utilizado, visto que simuladores de voo possibilitam recortes de diferentes situações, o que, por conseguinte, prepara esses alunos-pilotos para diversos cenários de forma mais completa.
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